Em relação à referencia que o edil Toninho Eletricista fez à
minha pessoa, ao utilizar a tribuna da Câmara, na última reunião do
Legislativo, posso prestar o triste testemunho de como o fisiologismo entre os
poderes inverte o papel do vereador, colocando-o contra o povo e neutralizando
o papel fiscalizador que o parlamentar deveria cumprir.
Depois que Toninho Eletricista foi eleito vereador, seu filho Claiton Magalhães , foi empregado no
Hospital Margarida. Ora, o princípio constitucional da impessoalidade na
administração pública instrui no sentido
de que o filho de membro de poder não pode ser empregado em instituição
subvencionada pelo Município. Vale dizer, filho de vereador não poder ser
empregado do Hospital Margarida, que é subvencionado pelo executivo. O nome
disso é nepotismo.
O que fez Toninho Eletricista na tribuna foi defender o
emprego do filho e não o Hospital Margarida. Também foi possível identificar
Toninho cumpria ordem veio de cima, pois o vereador utilizou uma mesma
estratégia muito adotada na rádio Cultura: a de fazer circular o medo que o
hospital venha a fechar, a de tentar convencer pelo medo. Ora se o hospital
entrou em risco de fechamento é porque está sendo muito mal administrado. Mas isso não vai acontecer, ainda há muito
cidadão de bem que não deixará o Margaridão fechar. Aliás, é o acobertamento de irregularidades e os erros que levam ao fechamento das instituições, jamais a elucidação e correção dos fatos.
O papel do vereador é de fiscalizar o executivo, a denúncia
do CNPJ baixado deveria ter partido de um vereador como Toninho Eletricista.
Mas, como Toninho mantém relação fisiológica com o Executivo, através de
emprego para o filho no Hospital Margarida, se tornou um vereador ao avesso,
contra o povo, contra a fiscalização e contra a elucidação dos fatos. É uma
pena que, como vereador-arauto de José Roberto Fernandes, Toninho Eletricista não tenha se dirigido à
tribuna da Câmara munido dos extratos bancários, das contas da ASVP,
comprovando que os repasses feitos no CNPJ baixado não passaram de erro
material, como alegado e não comprovado pelo governo Simone/Carlos
Moreira.
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