quinta-feira, 8 de março de 2018

Hospital Margarida: Fisiologismo fez de Toninho Eletricista um vereador reverso



Em relação à referencia que o edil Toninho Eletricista fez à minha pessoa, ao utilizar a tribuna da Câmara, na última reunião do Legislativo, posso prestar o triste testemunho de como o fisiologismo entre os poderes inverte o papel do vereador, colocando-o contra o povo e neutralizando o papel fiscalizador que o parlamentar deveria cumprir.
Depois que Toninho Eletricista foi eleito vereador, seu  filho Claiton Magalhães , foi empregado no Hospital Margarida. Ora, o princípio constitucional da impessoalidade na administração pública  instrui no sentido de que o filho de membro de poder não pode ser empregado em instituição subvencionada pelo Município. Vale dizer, filho de vereador não poder ser empregado do Hospital Margarida, que é subvencionado pelo executivo. O nome disso é nepotismo.
O que fez Toninho Eletricista na tribuna foi defender o emprego do filho e não o Hospital Margarida. Também foi possível identificar Toninho cumpria ordem veio de cima, pois o vereador utilizou uma mesma estratégia muito adotada na rádio Cultura: a de fazer circular o medo que o hospital venha a fechar, a de tentar convencer pelo medo. Ora se o hospital entrou em risco de fechamento é porque está sendo muito mal administrado.  Mas isso não vai acontecer, ainda há muito cidadão de bem que não deixará o Margaridão fechar. Aliás, é o acobertamento de irregularidades e os erros que levam ao fechamento das instituições, jamais a elucidação e correção dos fatos.
O papel do vereador é de fiscalizar o executivo, a denúncia do CNPJ baixado deveria ter partido de um vereador como Toninho Eletricista. Mas, como Toninho mantém relação fisiológica com o Executivo, através de emprego para o filho no Hospital Margarida, se tornou um vereador ao avesso, contra o povo, contra a fiscalização e contra a elucidação dos fatos. É uma pena que, como vereador-arauto de José Roberto Fernandes,  Toninho Eletricista não tenha se dirigido à tribuna da Câmara munido dos extratos bancários, das contas da ASVP, comprovando que os repasses feitos no CNPJ baixado não passaram de erro material, como alegado e não comprovado pelo governo Simone/Carlos Moreira. 

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