quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Outro Ano sem Bingo no Hospital Margarida


Como se vê, pois o mês de dezembro já dá sinais de alvorecer, mais uma vez o Hospital Margarida não poderá contar com uma importante fonte de receita que foi o tradicional Bingo do HM. No final do ano passado, o atual provedor, José Roberto Fernandes, descredenciou a Associação dos Amigos do HM, entidade sem fins lucrativos, a fim contratar uma empresa de Viçosa, reduto eleitoral de Rodrigo de Castro, para organizar o evento. É a chamada "filantropia", quando troca-se uma entidade sem fins lucrativos por outra comercial para realizar um evento beneficente. Entendeu? Nem eu, muito menos o Judiciário. 
O bingo abusivo, então, foi suspenso pela Justiça, a pedido do Ministério Público que fundamentou: 

...“Percebe-se, portanto, que a referida empresa pode estar fazendo muito dinheiro às custas de consumidores desavisados, que, estimulados pelo caráter “beneficente” do bingo, pagam pelas cartelas sem ter noção de que parte do valor que está pagando não reverterá às entidades que emprestam seus nomes aos bingos, mas sim ao organizador do evento, o que denota que tais bingos não são totalmente beneficentes, como no presente caso”...

 Ocorre que a tal empresa de Viçosa faturou alto com a venda das cartelas, sumiu e ninguém viu a cor do dinheiro. O provedor, apesar de figurar como contratante na avença e de ocupar o cargo que ocupa, alega que não tem nada com isso.
 Em 2017, a novela continua: nada de Bingo, até porque a credibilidade de um dos mais importantes eventos do calendário monlevadense foi, completamente, destruída pelo atual provedor Jose Roberto Fernandes. Ninguém tem mais coragem de comprar uma cartela do Bingo do Hospital Margarida.

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