sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Doído e Esclarecedor

Doído e, ao mesmo tempo, esclarecedor é ler em página do jornal A Notícia texto do marqueteiro de campanha de Railton que confessa não ser daqueles que apontam o dedo para o inelegível Carlos Moreira a chamá-lo de corrupto.
Ante de mais nada, essa conversa de “apontar o dedo” é muito circulante entre aqueles que cultuam a impunidade no Brasil. Não existe dedo apontado, existe a necessidade de punir os corruptos e afastá-los da Administração Pública. Será que corrupto é só aquele que, literalmente, mete a mão no dinheiro público? Claro que não. É também corrupto aquele que distribui dezenas de terrenos públicos, por meio de permissões,  para apenas seus correligionários e cabos-eleitorais, num claro artifício de troca de favores eleitoreiros para se manter no poder.  Será que alguém que não fosse do grupo político de Moreira recebeu alguma permissão de uso de terno público para instalar negócio?Claro que não. Isso, obviamente, só não pode ser corrupção para quem se beneficiou do esquema. E ainda tem muito mais. Tem a Farra do Lixo, a licitação da Enscon, os 22 milhões jogados fora no pretenso hospital Santa Madalena, etc. Tudo se arrastando na morosidade da justiça local.   

Realmente, o terror de qualquer marqueteiro político é a pecha de corrupto que pode incidir sobre seus clientes, mesmo que indiretos. 

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