Na
tentativa demonstrar algum serviço, em pleno período eleitoral, o governo Torres/Moreira interditou a Praça
7 de Setembro, a mais central e movimentada do Município.
Ao
custo de quase R$ 80.000,00, tapumes foram instalados na Praça que teve o
trânsito impedido e será reformada. Na sexta-feira passada , já eram perceptíveis
as conseqüências negativas para o trânsito de veículos no local. Com o
fechamento do acesso da Praça à Av. Wilson Alvarenga, uma grande contenção de
veículos se formou na Av. Getúlio Vargas, atrapalhado a vida de quem voltava
para casa depois de uma semana de trabalho (foto abaixo).
Resumo
da ópera: o cidadão, agora, é submetido
a longas contensões no trânsito do Centro para que o governo Torres/Moreira
possa mostrar serviço que não realizou nos últimos 4 anos. Mais eleitoreiro,
impossível.
Outro
ponto importante a se observar é que não se trata de obra realizada,
diretamente, pela Prefeitura, mas de mais uma reforma concedida à execução de
empreiteira. E sobre o tema, o Monlewood
já publicou:
As empreiteiras que,
umbilicalmente, orbitam a administração Torres demonstram uma ânsia especial
para a contratação, justamente, de obras de reforma, pois assim faturam mais
dinheiro em maior velocidade.
É que, diferentemente, de se
empreender uma obra de construção civil integral, em que muito do tempo da
execução do projeto é empenhado para a implantação da base, e o levantamento da
alvenaria que, relativamente, têm menor valor agregado, na reforma ... o valor
dos materiais empregados é muito maior. Assim, com as reformas, as empreiteiras
faturam mais em menor tempo.
O próprio hospital Santa Madalena, aptado no prédio do antigo terminal rodoviário, foi uma
dessas reformas, com o agravante de que pouco importava o que se reformava ali,
já que ainda hoje aquele trambolho de concreto não se encontra,
estruturalmente, apto ao funcionamento, conforme as normas da Vigilância
Sanitária e, ao contrário, foi interditado.
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