sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A Notícia: um Editorial que "Rouba, mas Faz"


Lamentavelmente, o editorial do jornal A Notícia, publicado na edição da semana passada, cujo tema foi a inelegibilidade de Carlos Moreira, tratou-se mais uma vez de triste episódio destinado à circulação de argumentos desprovidos de raciocínio lógico e destinados à manipulação dos leitores.
A confirmar sua vocação de impresso comprometido em fazer circular comandos de ideário conservador, como todo órgão de imprensa fundado ainda nos anos de chumbo, o jornal A Notícia mais uma vez reafirmou sua natureza deletéria e oposta ao pensamento lógico.
O emprego de frases no editorial como “Moreira é um político que desperta emoções de todos os lados. Não falta (SIC) quem o ame e quem o odeie” desvia o leitor de uma postura racional e o leva rumo ao passional. 
Moreira etá inelegível, mas vai pedir voto para Teófilo, com afirmado, recentemente, pelo próprio prefeito. E a decisão do voto deve ser tomada de acordo com parâmetros racionais. O principal deles é a Ética, que é uma ciência. Devemos pensar mais e deixar os sentimentos para aqueles que mereçam. Não se trata de ódio ou de amor! Trata-se de avaliar o político com base em suas atitudes. Roubou? Esta fora! Acabou. Já comprovou que é ladrão. Deveria estar, totalmente, fora da política. 
Infelizmente, o aludido editorial é apenas mais do mesmo. É o A Notícia fazendo circular engodo de pensamento muito disseminado na mídia deste país que é sobre o político que “rouba, mas faz”. Moreira roubou, mas é amado por aqueles que ouvem suas mentiras na rádio do coronel Mauri, pai do prefeito de Monlevade.
Daí a necessidade da reforma dos meios de comunicação. O Brasil precisa de uma imprensa que faça circular conceitos lógicos e não esse engodo passional novelesco que desvia a verdade e engana a população. Enquanto a verdade não prevalecer nos meios tradicionais de comunicação brasileiros, o país não muda! Assim como o político não pode ser proprietário de rádio, marqueteiro também não pode ser dono de jornal, nem seus parentes diretos. Tem que escolher: ou o marketing político ou o jornal! Reforma dos meios de comunicação já!

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