sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Ex-Aluno do Caraça Comenta Origem do Incêndio de 1968


Sob o ponto de vista da formação político-filosófica, o Colégio do Caraça é uma das mais importantes instituições do Brasil e de Minas. Para Minas Gerais, ele é considerado matriz essencial da chamada mineiridade. Nenhum outro centro de formação brasileiro ostenta uma lista de 120 ex-alunos que foram, todos, deputados por Minas e por vários outros estados, deputados dos governos centrais, senadores, governadores e vice-governadores de diferentes regiões do país, presidentes e vice-presidentes da República, como faz o Caraça. Isso sem falar de outros tantos ex-alunos que foram figuras de extrema importância para Minas e o Brasil e não fazem parte desta lista por se dedicarem a áreas fora da política.
O Caraça era, sobretudo, Escola de Filosofia e berço do chamado Humanismo Mineiro. Para se ter ideia do que isso representa, basta saber que nos anos que antecederam a assinatura da Lei Áurea, em 1888, o Caraça foi pródigo na produção de deputados, todos abolicionistas convictos. O Caraça também teve papel fundamental na difusão das idéias modernistas que levaram o país ao forte movimento de urbanização vivenciado, a partir da década de 1930, além de outros.
Na madrugada de 28 de maio de 1968, ano mais conturbado da Ditadura Militar, um grande incêndio atingiu a Biblioteca do Caraça, uma das mais importantes da América Latina, na época. Um fogareiro elétrico esquecido ligado na encadernação, cômodo que era usado para o restauro dos livros, ficou como causa da tragédia que encerrou as atividades do Colégio e que só não foi pior, porque, dos cerca de 85 alunos que dormiam no alojamento acima da Biblioteca, todos se salvaram.
Agora, quase 50 anos depois, o ex-aluno Antônio de Assis Martins Quintão, matricula 2194, presente no momento da tragédia, afirma no vídeo anexo que o incêndio não poderia ter começado na encadernação.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Moreira no Margarida


É preciso que a comunidade acompanhe de muito perto o que vem ocorrendo no Hospital Margarida. Esse desmonte apressado e nebuloso da diretoria do Margarida após a derrota tucana no governo de Minas pode aprofundar ainda mais a crise já instalada.
Recentemente, ventilou-se a possibilidade de Carlos Moreira assumir a gerência do Hospital. Não passou de episódio engendrado pelo próprio Moreira para tentar atrair os holofotes da mídia para si, em mais uma de suas manobras autopromocionais de quem se encontra com o nome muito desgastado. Rejeição grande Moreira também tem dos médicos, a quem o ex-prefeito definiu de “máfia de branco”.  Moreira não tem a menor possibilidade de assumir o comando do Hospital porque ele se encontra com os direitos políticos suspensos e, portanto, não pode gerir recursos públicos. Além do mais, nas dezenas de ações por improbidade administrativa que coleciona, Moreira já foi condenado a estar impedido de contratar com a administração pública, direta ou indiretamente.    
Ainda mais, em passado recente, Moreira já demonstrou sua incapacidade para gerir a Saúde Pública Monlevadense, porquanto é o pai do pretenso Hospital Santa Madalena, improvisado e inacabado no prédio da Antiga Rodoviária, ao dispêndio de 22 milhões de reais de recursos públicos. Fosse o Brasil um país sério Moreira estava na cadeia!
Essa história de que ocupantes de cargos comissionados do governo tucano derrotado, procedentes da GRS de Itabira, serão remanejados para o Margarida é, igualmente, preocupante, pois demonstra que o Hospital se manterá como cabide de emprego e palanque tucano, coisa que tem feito Louis Ensch se debater em seu túmulo, no Cemitério Histórico de Monlevade.       

É preciso agora que toda a comunidade abrace o Hospital de Louis Ensch. É preciso que as entidades organizadas tenham sua voz dentro de tão importante Casa.   

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Os Próximos 50 Anos

       
É claro que Monlevade precisa planejar o seu futuro, principalmente, com relação ao processo de verticalização que tem vivenciado nos últimos anos e suas vocações regionais. Mas, para quem anda se perguntando “como serão os próximos 50 anos de João Monlevade”, Guilherme Nasser tem a resposta.
Isso mesmo: depois de inúmeras reuniões, cerimônias e audiências, tudo ao dispêndio do erário, no projeto Monlevade Em Foco: os Próximos 50 Anos, espera-se que agora o ex-presidente da Câmara encerre seu mandato, apresentando ao povo de João Monlevade, no mínimo, um relatório conclusivo de tais atividades em que conste as ações a serem tomadas pelo Município no próximo meio século.
E se este relatório não existe, é porque tudo não passou de oportunidade para se desviar as atenções da opinião pública para o presente político de baixíssimos resultados, apresentados pelo governo dos Torres, além de ocasião para muita pompa e autopromoção.         

Presidência


O ex-líder do governo Teófilo Torres, Djalma Bastos, foi eleito para presidir a Câmara de Vereadores no próximo biênio com total apoio dos Torres. O fato de Djalma se encontrar com seus bens indisponíveis, numa ação civil pública movida pelo Ministério Público, a partir de representação do grupo Transparência., no caso do Mensalinho da Prandinet, em nada dificultou o apoio do prefeito ao sucessor de Guilherme Nasser, que, agora, vai para a banheira depois que Teófilo anunciou que é candidato a 2016. Mas, esperar o que? O chefe do Executivo também está com o patrimônio bloqueado pela Justiça.      

sábado, 6 de dezembro de 2014

Como defenderia o Brasil, se nunca defendeu Minas?

Esse baderneiro nunca defendeu Minas Gerais. Vejam o que Aécio fez com Minas, ainda na era e ao lado de FHC e que a mídia não divulga. 
Minas, como o nome revela, nasce da mineração do ouro. O ouro criou Minas, em todos os sentidos. Hoje, vivemos o ciclo do ferro, no qual também se encontra muito ouro. O Quadrilátero Ferrífero e Aurífero se confundem, em Minas. FHC e Aécio, seu líder na Câmara dos Deputados, não só privatizaram a Vale, que detém o monopólio de fato na exploração mineral mineira, daquela forma vergonhosa e vil, como também, ao privatizá-la, mantiveram o marco regulatório estatal - que era próprio de um modelo estatal, mas totalmente inadequado ao atual privatizado. E hoje Minas tem os menores royalties da mineração do planeta - enquanto os royalties do petróleo são de 10% sobre o faturamento das petroleiras, os da mineração são de apenas 3% sobre o lucro das mineradoras- e o mineiro não pode mais minerar, apenas as grande empresas mineram. Na produção do ouro não existe nenhuma transparência e ele vai todo para o exterior, bancar as economias externas. 
O ouro criou Minas! E o minério, o que está fazendo? Nas megas Minas de Ferro do Cauê, Gongo Soco, Brucutu e das de Mariana e Ouro Preto, cada tonelada de minério de ferro contém cerca de 5 gramas de ouro. O mineiro hoje não pode mais minerar. Se o mineiro vai ao aluvião e de forma artesanal, como ha 300 anos, e depois de um dia inteiro de trabalho, apurar dois gramas de ouro, o que lhe renderia uma renda de cerca de honestos R$150,00, ele é preso. Essa é a pesada herança que Minas carrega do entreguismo de FHC e do "mineiro" Aécio Neves. Nuca defendeu Minas...como é que ia defender o Brasil?

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O Halloween de Aécio Neves

É regurgitante essa afixação que a Elite Brasileira tem de bajular tudo que é de fora, principalmente, dos EUA. 
 Numa dessas, importaram para cá o tal de halloween. E nesse último mês de novembro o que não faltou foi assombração pra rua afora. As bruxas realmente estiveram soltas. Houve também zumbis, vampiros e um morto-vivo, que ainda não se tocou que sua passagem para o além já se efetivara em 08 de outubro de 2014 . 
Tentar colocar Aécio Neves como líder de alguma coisa, como a Globo tem tentado, desde a derrota do tucano nas eleições deste ano é o mesmo que tentar ressuscitar um morto. 
Globo e Veja buscam embutir no imaginário nacional que as eleições passadas foram as mais sujas da história. Nisso eu concordo. Foram sujas, imundas tanto quanto a vida regressa de Aécio Neves. Ninguém mais desconstruiu Aécio Neves, do que dele mesmo. Aécio perdeu as eleições porque enquanto este no poder, em Minas, amordaçou a imprensa mineira, massacrou os professores, desviou recursos da Saúde e Educação, quebrou o estado, além de várias outras coisas, e ainda demonstrou intimidade ímpar com o tráfico internacional de cocaína, porquanto Perrella, o dono do helicóptero, sempre foi seu braço forte na política mineira. O caso do absurdo aeroporto de Cláudio também pesou. Isso, sem falar no indigesto figurino de playboy-burlesco de garotão que nunca defendeu Minas Gerais. 
Tivessem os tucanos produzido um candidato melhorzinho, talvez, pudessem assumir o poder, a partir de 1° de janeiro. Mas, agora que perdeu, é preciso respeitar o resultado das urnas. 
Vindo de quem vem, é necessária paciência para que a raiva da derrota se arrefeça. Enquanto isso, o país assiste a tristes episódios de baderneira no Congresso, numa tentativa única e exclusiva de se impedir o funcionamento da casa.
Depois do natal, a raiva passa. Até porque Aécio não tem militância para tal nem é interesse da Grande Mídia o acirramento das posições, já que, se realmente vier a ocorrer algo afinado com o já conhecido viés golpista da Elite Brasileira, por certo os defensores do Estado Democrático de Direito também saíram às ruas para sustentar o governo constitucional de Dilma e, então, o país poderá, na pior da hipóteses, mergulhar num antagonismo fratricida bastante traumático, até mesmo para a Grande Mídia, e, certamente, ninguém quer isso. 
Aécio, a máscara dos dias das bruxas cai uma vez só. Deixa de raiva e volta para a Barra da Tijuca, que tem muito mais a ver com seu perfil.

Em Caso de Chuva, Evite a Trincheira do Moreira

    
Iniciado o período chuvoso, é preciso que o motorista monlevadense fique atento ao grande risco gerado pela Trincheira do Moreira (foto).
Aquela trincheira cavada pelo governo Carlos Moreira, nas imediações do Posto Castelinho, é a única intervenção realizada em espaço urbano, destinada a verter grande volume d’água,  que, ao mesmo tempo, é aberta para o tráfego de veículos que se tem notícia. Significa dizer que a trincheira do Moreira é uma pista de rolamento que, de tempos em tempos, sem aviso, se transforma numa profunda calha de escoamento de grande volume de água da chuva.    
O problema é que não existe sistema de alerta para comunicar o motorista de que a trincheira não deve ser utilizada naquele momento em que ela estiver vertendo água, o que por óbvio, gera risco de morte por afogamento dentro da trincheira.

Então, em caso de chuva forte, evite a utilização da trincheira do Moreira! 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

2014: Ano Morto para a Justiça de João Monlevade


Iniciamos o último mês de dezembro com uma absurda certeza: o ano de 2014 foi, praticamente, morto para a Justiça em João Monlevade. Neste ano, muito mais do que nos anteriores, o Fórum Milton Campos não andou.
Falta juiz, estrutura e o ambiente forense local parece se encontrar, totalmente, na contramão da celeridade constitucional que deveria instruir a prestação do serviço público-jurisdicional. Um simples alvará judicial para liberação de valores bancários não sai com menos de um ano. Intimação de despacho judicial para o advogado não acontece com menos de 3 meses. Ação de Meação de Bens em decorrência do Divórcio não tem sentença antes de 5 longos anos de tramitação. E por aí, vai...
Ultimamente, o funcionalismo da Justiça tem se encontrado em estado contínuo de pré-greve (foto) , a cobrar da Justiça Mineira a valorização de seus servidores.
A qualidade da prestação do serviço público-jurisdicional é Direito do cidadão e elemento indispensável para o aprimoramento do processo civilizatório do Município. Sem Justiça,  a Roda Civilizatória retrocede.            

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Esposa de Moreira no Governo, Filho de Lascado no DAE e Lial no Settran

Teófilo Torres se aproxima da metade de seu mandato, sem, contudo, conseguir imprimir em seu governo qualquer marca com a qual poderia se identificar. Ao contrário, como demonstrado em Nova Serrana, a ausência completa de dinamismo do atual chefe do Executivo apenas lhe confirma a triste pecha de “prefeito-fantasma”.
Nesta semana, várias mudanças foram anunciadas no secretariado de Teófilo Torres. Já candidato à reeleição e apenas pensando em 2016, o prefeito, na maioria dos casos, trocou seis por meia dúzia, conforme os interesses de sua base eleitoral. No entanto, dos nomes anunciados chamam a atenção o do filho de Zé Lascado, para assumir  o cargo de diretor adjunto do DAE, o da esposa de Moreira, Simone Carvalho, para assumir a Assessoria de Governo do prefeito e o do sempre conselheiro do CMT, pró-Enscon, Jorge Lial, para assumir o Settran (que deveria fiscalizar a Enscon).
Resultado: a segunda metade do governo Teófilo Torres promete ser caracterizada por um viés político norteado por aquele conhecido moreirismo-pró-Esncon, que já produziu a Farra do Lixo, a polêmica dos permissionários, o pretenso hospital Santa Madalena (22 milhões), a Fraude na Licitação da Enscon, a passagem mais cara do país e muito mais. E o povo, como sempre, que se lasque!          

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Debatendo no Túmulo




Diante do que vem ocorrendo com o Hospital Margarida, Louis Ensch deve estar se debatendo em seu túmulo, no Cemitério Histórico de Monlevade, a exclamar-se: “o que fizeram com meu Hospital”!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

De Messias-Salvador à Arauto da Falência do Hospital Margarida


Com a manchete “Hospital irá à Falência” foi veiculada na edição da última terça-feira do Jornal A Notícia entrevista concedida pelo ex-provedor (2006-2012) da gestão tucana no Hospital Margarida, Lucien Marques.
É de espantar o fato de Lucien Marques, que sempre foi colocado como o messias-salvador do Hospital de Louis Ensch, agora, figurar como o arauto anunciante da falência de tão importante instituição monlevadense.
Neste sentido, é preciso chamar a atenção do leitor para um ponto emblemático da mencionada entrevista, quando, logo de início, o entrevistador pede a Lucien que “destaque os principais feitos de sua participação à frente da entidade” e o ex-provedor responde que prefere não mencioná-los. Pensou se tratar de modéstia? Claro que não. Lucien não declinou seus grandes “feitos” no Hospital, porque são, justamente eles, que, hoje, levam a Casa de Saúde à beira dessa repentina bancarrota.
Desde que Lucien Marques assumiu o comando tucano do HM várias estruturas foram estaladas no Margarida, a grande maioria construída com recursos do governo tucano de Minas e todas elas, como o Pronto Socorro e o CTI, demandantes de custeio elevado.
Naquele passado próximo, figuras como Danilo de Castro, Mauri Torres, Carlos Moreira, Guilherme Nasser e o próprio Lucien protagonizavam inaugurações mirabolantes no Hospital, celebrando uma aparente prosperidade da entidade e batizando as novas alas da Casa de Saúde em homenagem a parentes de políticos locais, tudo estampado nas páginas dos jornais e, incessantemente, transmitido pela rádio Cultura.
E enquanto isso, a verdade era que não havia previsão nos orçamentos públicos, seja do Estado ou do Município, para o custeio daquelas novas estruturas. Criaram custeio, sem a previsão orçamentária específica, o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
E agora, lá está o Hospital de Louis Ensch: cheio de pompa, mármore, granito, placas de inauguração (foto) e agonizante, à beira de uma recém sugerida falência.                   

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Duas Certezas sobre a Unificação do PA/Hospital Margarida

Em meio a toda essa obscuridade que envolve tão relevante assunto como a unificação do PA/Hospital Margarida, duas coisas já são certas: a primeira, que Teófilo mentiu para o povo monlevadense quando, em campanha eleitoral, assumiu o compromisso de colocar em funcionamento o pretenso hospital Santa Madalena; a segunda e mais óbvia, que o atual sistema de saúde pública municipal nunca comportaria essa aberração que foi adaptar um pretenso hospital de 100 leitos no prédio da Antiga Rodoviária ao custo de 22 milhões de reais, de custeio caríssimo (1,5 milhão/mês-PA), inacabado e, completamente, impassível de alvará de funcionamento, haja vista que a obra foi concebida e executada sem qualquer observância às normas aplicáveis à espécie.
Tudo um capricho irresponsável do governo Carlos Moreira que, com isso, enriqueceu empreiteiras e tentou alçar sua própria mãe a condição de santa, batizando o maior absurdo da história de João Monlevade com seu nome precedido da designação dos canonizados.
Para se ter uma ideia deste absurdo colossal, atualmente, no pretenso Santa Madalena (PA), além de um pavimento inteiro inacabado, onde inúmeros equipamentos se deterioram, existe um mamógrafo há 6 anos parado devido a ausência de alvará de funcionamento e um elevador encaixotado, comprado com dinheiro público, como tudo ali, que é muito maior do que o fosso, onde deveria estar instalado e funcionando.              

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Delegada do "Caso Dodô" Tenta Censurar Publicação e Tem Liminar Negada pela Justiça

A delegada Ana Carolina Ferreira de Freitas, que na terça-feira da semana passada levou 5 horas para me atender na Delegacia, no caso do crime de dano do Piloto Dodô, passou de vagarosa para super-rápida.  Vejam só: publiquei o ocorrido neste blog e nas Redes Sociais, depois das 18:00 horas do dia 5 de novembro. Na segunda-feira, recebi a informação por meio de meu publicador da OAB, que, no dia 6, a delegada já havia ingressado com uma ação no Juizado Especial Cível da Comarca de Nova Era requerendo, liminarmente, que eu retirasse “do Blog Monlewood, da rede sócial Facebook  e qualquer outro tipo de site de relacionamento as publicações relacionadas a ela”, além de indenização por dano moral e direito de resposta. Hoje, pela manhã, recebi a informação de que a Juíza de Direito Ludmila Lins Grilo indeferiu o pedido liminar da delegada, sob o fundamento de que “...ao nosso sentir, apenas situações extremamente excepcionais autorizam que a Justiça tome uma atitude tão drástica, qual seja, a de restringir a liberdade de expressão que conquistamos a tanto custo ao longo da História. É certo que as redes sociais, atualmente, representam um importante instrumento do cidadão para expor seus pensamentos, alegrias e insatisfações. Eventual determinação do judiciário no sentido de se retirar de um site manifestações contra a conduta de um servidor público, deveria ser embasada em uma publicação de caráter nitidamente ofensivo ou criminoso, o que, em cognição sumária, pareceu-me, apenas, a narrativa de um cidadão insatisfeito com um determinado serviço público que lhe foi prestado.Considerando que em um Estado Democrático de Direito não se admite a censura, e que o pedido de liminar se confunde com o próprio mérito, indefiro a antecipação de tutela.” A delgada também teve o pedido de Gratuidade da Justiça negado, in verbis, "...o caso, constato que a autora é delegada e contratou advogado particular para patrocinar a causa. Diante disso, indefiro os benefícios da justiça gratuita".

Chuva Boa a de Terça-Feira



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Segunda Morte em 30 Dias


Nuvens pesadas pairam sobre a atual administração. É a segunda monlevadense que perde a vida em decorrência de obras do governo Teófilo Torres, em trinta dias. 
Em 07 de outubro passado, Luciana de Vasconcelos Rocha, de 32 anos, fazia caminhada na Avenida Wilson Alvarenga, no Bairro Baú, onde são instalados os receptores da ETE/Carneirinhos, quando foi atropelada. No momento do atropelamento, a pista de caminhada se encontrava ocupada por imensas manilhas empregadas na obra.
Mais recentemente, em 07 de novembro corrente, a cidadã Maria Araújo Nascimento também perdeu a vida num atropelamento. Desta vez, a morte ocorreu, na Avenida Armando Fajardo, no Bairro Loanda, onde o governo Teófilo Torres executa obra de recapeamento asfáltico, financiado pelo BDMG. No momento da tragédia, Maria Araújo atravessava um dos lados da avenida, encontrada, na ocasião, em situação de mão dupla em razão da obra de recapeamento, quando foi atropelada por uma Kombi, que, em situação normal, estaria na contramão de direção. 
Moradores do bairro denunciaram a falta de sinalização no local, a desorganização e a completa falta de informação por parte da Prefeitura em relação às alterações de tráfego ocorridas na avenida em decorrência das obras.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Violência Gratuita: Universitário Projeta Ducato contra Carro Ocupado por Crianças do Maternal





O enredo é trash, mas aconteceu comigo.
Ontem, como de costume, fui buscar minhas duas filhas gêmeas de 3 anos e meio na Escolinha, localizada na Rua Orozimbo Mamede no Bairro Rosário. Não havia vaga para parar o carro, então resolvi dar uma lenta volta pelo quarteirão na esperança de que a situação se modificasse. Ao retornar, verifiquei que a situação não se alterara, mas que havia uma enorme vaga, ilegalmente, reservada com cones na rua pública. Então, parei o carro, retirei os cones e entrei na vaga. Foi então que surgiu o universitário Adolflayter Andrey Peters Machado, advertindo-me que eu deveria deixar a vaga que ele havia reservado para si. Esclareci que ficaria apenas o tempo necessário para o embarque de minhas filhas e que, portanto, já estava indo embora. Ele então avançou com uma Fiat Ducato que se encontrava estacionada antes da vaga e, literalmente, colou-a no pára-choque de meu carro. Minhas filhas embarcaram, e quando fui deixar a vaga reservada, o universitário usou da Ducato para empurrar meu carro para fora da vaga. Então desci e tirei as fotos anexas, esclarecendo mais uma vez que já estava indo embora e o fiz, tomando a direção da rua. Neste momento, o universitário Adolflayter Andrey Peters Mahado  arrancou com a Ducato, enraivecidamente, pondo-se a perseguir meu carro por 50 metros da rua, que estava lotada de pais, alunos/crianças e transeuntes,  projetando com força as 3 toneladas da Ducato sobre a traseira de meu veículo, provocando uma grande colisão. Isso tudo na porta da Delegacia, em que os cidadãos têm que pernoitar na fila para tirarem documentos básicos. Além do grande susto, como minhas filhas estavam, devidamente, afiveladas nas cadeirinhas, elas não sofreram qualquer ferimento. 
Então, as levei para casa, para resguardá-las e acionei a PM que, prontamente compareceu ao local, registrou a ocorrência e conduziu o universitário, preso, para a Delegacia ao lado do Dae. Lá, depois de 5 longas horas de espera e depois de muita insistência (agora, compreendo porque muitos deixam de registrar ocorrências nas delegacias) a delegada de plantão, Ana Carolina Ferreira de Freitas, sempre muito concentrada e operante no  whatsapp,  justificou que o universitário Adolflayter Andrey Peters Machado, quem eu nunca havia visto na vida,  estava apenas tentando me dar “um susto” e que o mesmo se comprometeria em se apresentar ao Jesp. Criminal, sendo liberado, em seguida, e que eu deveria subscrever a respectiva Representação. Então eu esclarecia à delegada que não assinaria aquele escárnio e enquanto deixada a Depol ainda tive que ouvir a delegada perguntar a seu assistente se “aquilo era desacato”.
Felizmente, não necessito de delegada como essa para ajuizar a consequente ação criminal e cível, neste caso. Mas, e quem não tem OAB, como fica?
Esse universitário, que usou um veículo pesado como arma, impondo dano ao patrimônio alheio e assumindo o risco de ferir ou de até matar, inclusive crianças, deveria ter, no mínimo, a habilitação para dirigir recolhida.
E fica registrada essa crônica da violência gratuita e da impunidade em João Monlevade.
BO:            

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Explosão


Segundo a edição de hoje do Jornal A Notícia, um vazamento de escória e gusa na Aciaria teria concorrido para a explosão ocorrida ontem na Usina.
Não sou especialista no processo produtivo da Arcelormittal, mas creio que a Aciaria não é destino da escória.
Quando ocorre a corrida no Alto-Forno, na “bica”, o gusa vai para um lado e a escória vai para outro. Se houver umidade nesta “bica”, ela se transforma, rapidamente, em vapor e então ocorre a explosão. Só que essa “bica” se situa no Alto-Forno e não na Aciaria. O gusa, então, é levado pelo Carro Torpedo para a Aciaria e segue no processo produtivo até se tornar o aço bruto. Já a escória é conduzida também em estado líquido-incandescente para a um vagão-panela e despejada nas baias para que resfrie e se solidifique no pátio.
Em meio a mentira é difícil haver diálogo. E é justamente de diálogo que Monlevade e a Mittal precisam.
Fico, então, acreditando que a explosão de ontem é fruto do arrocho que Mittal tem imposto à Usina de Monlevade, em que está tudo caindo aos pedaços, inclusive o reboco e a pintura do Zebrão, do Cassino e de outros prédios históricos. No entorno da Usina a imundice toma conta em todos os sentidos.              

Belmar Diniz


O Vereador Belmar Diniz deveria requerer Direito de Resposta aos veículos de comunicação que publicaram matéria como a veiculada na edição de hoje do Jornal A Notícia. Segundo manchete do bi-hebdomadário, Belmar e sua irmã seriam parte em processo movido pelo Ministério Público por dano ao erário. Ocorre que no caso em questão, quem, realmente, está sendo processado é o Espólio de Leonardo Diniz. Significa dizer que quem responde pelos efeitos da ação movida pelo Ministério Público é o patrimônio deixado por Leonardo, até o seu limite, e jamais Belmar ou a sua irmã.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Ebola

Ebola é o produto direto do racismo ocidental. Enquanto esteve limitado às fronteiras internas da África, matando apenas africanos, mesmo que aos milhares, o Ebola nunca despertou maiores preocupações da comunidade internacional.  Agora, que o vírus se envereda para outros países, fora do continente Africano, ameaçando o mundo desenvolvido, até vacina já apareceu.   

Sem qualquer Compensação, Mineração da Mittal Avança sobre Monlevade


Neste contexto de total ausência de transparência por parte da Arcelormittal no que concerne a divulgação dos dados referentes à atividade mineradora afeta ao município de João Monlevade, informações dão conta de que a empresa indiana pretende aumentar ainda mais a velocidade da exploração de minério de ferro na Mina do Andrade.
Recentemente, a Mittal teria requisitado à administração pública municipal a desinstalação das torres de transmissão localizadas no ponto chamado de “Alto dos Carneirinhos”(atrás do Hipermercado, foto) para o início de uma nova cava mineradora naquele local.
Ocorre que, apesar de grande parte dos ônus sócio-econômicos da mineração no Andrade recair, diretamente, sobre o município de João Monlevade é para Bela vista de Minas que os royalties são recolhidos. E a exemplo do ocorrido em audiência pública realizada neste ano na Câmara, a Arcelormittal segue seus planos de superexploração da Mina do Andrade, furtando-se, porém, de responder ao povo de João Monlevade as questões que se seguem:    

-Qual o tamanho da jazia do Andrade? Quanto dela se encontra dentro do território do município de João Monlevade? Qual é a produção atual da Mina? Neste ritmo de produção, em quanto tempo a mina se exaurirá? E, uma vez exaurida a jazida do Andrade, qual será o futuro da siderurgia no Município? 

-O transporte pesado do minério de ferro por carretas, além de gerar grande poluição particulada e sujeira, também danifica as vias do município. Quais são as compensações e mitigações que a Arcelormittal efetivará para minimizar esses impactos?

-Considerando que a Lei Orgânica prescreve:
Art. 170. Ficam tombados, para o fim de preservação, e declarados monumentos naturais, paisagísticos, artísticos ou históricos, sem prejuízo de outros que venham a ser  tombados pelo Município:
 I - os alinhamentos montanhosos das Serras do Seara e do Andrade; 
[...]
IV - a mata da “Cabeceira do Bananal”, no Vale do Sol; 
[...]
Quais são as medidas efetivas tomadas pela Arcelormittal no sentido preservar a Serra do Andrade e a Cabeceira do Bananal, neste contexto de superexploração da Mina do Andrade?

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Teófilo Torres já é Estelionato Eleitoral



A considerar-se que o pouco de atividade que se verificou nestes quase 2 anos de governo Torres, em João Monlevade, foi promovido através de empreiteiras que prestam serviço para o governo do estado e a considerar-se ainda que os Tucanos não só perderam a disputa nacional, como também o governo de Minas Gerais; a oportuna pergunta que se faz é a seguinte: o que esperar de uma administração que se aproxima da metade do mandato sem realizações naquilo que depende da liderança direta do prefeito e que, em grande medida, se tornou dependente do governo estadual para prover serviços básicos para a população?
De qualquer modo, a certeza que se tem neste momento é que Teófilo Torres não terá condições de cumprir a grande promessa de sua campanha, que era a de, através da influência de seu pai, o ex-deputado Mauri Torres, no governo tucano mineiro, trazer uma enxurrada de recursos para o Município (vídeo). E com isso, o eleitor monlevadene se vê mais uma vez vítima do estelionato eleitoral.    

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A Vitória da Verdade

A vitória de ontem, nas urnas, não foi apenas de Dilma. Foi, sobretudo, a vitória da verdade contra a manipulação da informação e contra a mentira. Foi o triunfo dos novos meios de mídia eletrônica sobre o atual modelo direcionado e, então, falido de grande mídia brasileira, capitaneado pelas Organizações Globo e fundado em plena Ditadura Militar.
E com isso, abre-se a oportunidade histórica para que a presidente re-eleita, Dilma Rousseff, responda a uma das maiores demandas do Brasil Moderno: a reforma dos meios de comunicação.
A massiva e descarada campanha conduzida pela Rede Globo e por outros meio de comunicação contra a candidatura de Dilma revelaram, mais uma vez, que, em se tratando da grande mídia televisiva, o Brasil ainda vive nos tempos da ditadura. Revelou também o imenso poder das novas mídia eletrônicas.
Viva Dilma e que venham as reformas!   

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A Tucanda na Falácia do Passado Proibido

A Tucanda, valendo-se do sistema de mídia moldado pela Ditadura Militar e, infelizmente, ainda vigente (Organizações Globo), pretende embutir no imaginário nacional que apenas o futuro pode ser discutido nesta eleição, devendo o passado ficar de fora dos debates. 
Ora, sem conhecer o passado é impossível compreender o presente e, por conseguinte, planejar o futuro. Passado é memória. E aquele que perde sua memória, pode ser um país ou uma pessoa, perde também sua identidade. A pessoa, por exemplo, que passa a sofrer de amnésia, deixa de saber quem é, quem é sua família, a profissão, os acontecimentos passados de sua vida e, consequentemente, deixa de ser quem sempre foi, ou seja, deixa de ser ela própria. Todos somos a consequência direta de nosso passado. Se você hoje lê, é porque no passado se alfabetizou. Se hoje é universitário, é por que no passado estudou e foi aprovado num vestibular (Enem). E é assim com tudo na vida. Aliás, não há outro meio de, filosoficamente, avaliar os candidatos à Presidência da República, senão pelo que ambos fizeram ou deixaram de fazer no passado. 
Quando se vê que a Grande Mídia nacional direcionando a disputa eleitoral com o uso da disseminação de mentiras travestidas de verdades (falácias) , a sensação que se tem é que o Brasil está condenado á perdição. Mas felizmente, hoje, temos outros meios de mídia e o país não vai deixar enganar-se por mais essa manipulação global. A abstenção em discutir o passado somente interessa àqueles que têm um passado de imundices escandalosas (muitas abafadas pela própria Globo), de relativa incompetência e de entreguismo geral. 
Portanto, a analise do passado de cada candidato, principalmente, nas oportunidades em que os mesmo estiveram no poder, são fundamentais para que o eleitor possa votar de forma, realmente, consciente, porque o poder ainda tem a capacidade de revelar a verdadeira natureza do indivíduo. E ninguém nega sua natureza nem mesmo os animais. É por isso que não se deve colocar a raposa para administrar o galinheiro. 
Não deixe a Globo votar por você, antes de apertar “confirma” no domingo próximo, conheça e compare o passado dos partidos e dos candidatos concorrentes ao pleito.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Focos de Incêndio







Focos de incêndio em áreas da Arcelormittal, inclusive em remanescentes de Mata Atlântica como é o caso de parte da cobertura vegetal do Morro dos Macacos, seguem em franca combustão. Eucaliptal da empresa, no Bairro Baú, também apresenta focos de incêndios. Até o momento não se vê maiores esforços da Mittal para combater os focos de incêndios em áreas de sua propriedade.   

Globo

Observo o comportamento da grande mídia nacional , ou seja, da Rede Globo e concluo que esses Marinhos devem receber uma grana preta de fora para fazerem o que fazem com o Brasil.
Em grande medida, um país moderno e complexo como o Brasil é resultado direto de sua mídia, pois é nela que os valores e os conceitos circulam.   
No entanto, com a Globo é diferente. Ela faz o contrário. Ao invés da grande mídia brasileira difundir os valores pelos quais qualquer nação séria e civilizada se edificaria, ela faz o contrário e, literalmente, sabota o país.    
Sabe por que, hoje, a sociedade brasileira está repleta de episódios bárbaros em que os filhos matam os pais e vice versa, em que um fica tramando a morte do outro, em que as controvérsias são ser resolvidas na base da surra e da vingança, sob a vigência suprema da Lei de Gerson, do vale tuto nacional e de várias outras coisas? Porque são esses os valores transmitidos pela grande mídia, ou seja, pela Globo. Não é assim no horário nobre da novela das 9?
Mas, em se tratando de Globo, não poderia ser diferente. É preciso relembrar que a Rede Globo foi fundada no Brasil em 1965, ou seja, 1 ano após o Golpe de 64, com grande apoio do Grupo Time Warner, dos EUA, para difundir em nossa cultura o American way of life, ou seja, para americanizar o Brasil. Lembram-se do estúdio de tradução Herbert Richers, que fazia a versão brasileira dos filmes de Hollywood que eram exibidos várias vezes por dia na programação da Globo? Era muito forte também o selo fonográfico Som Livre, que cuidava da trilha sonora “internacional” das novelas, que era, majoritariamente, composta por músicas de bandas dos EUA e da Inglaterra.
É vergonhoso como após 25 anos de redemocratização, o país ainda conviva com o mesmo modelo e monopólio de mídia televisiva, que não apenas foi fundado no seio do interesse do Regime Militar, mas como também foi responsável por sua manutenção, durante anos!
E agora, valendo-se de sua natureza golpista, a Globo, mais uma vez, está armando das suas. Felizmente, contamos hoje com meios de mídia também poderosos: as redes sociais, onde a verdade circula.  E vamos votar em Dilma para que ela possa promover a tão necessária reforma dos Meios de Comunicação passando, assim, o Brasil a contar com uma grande mídia nacional que seja, verdadeiramente, alinhada com os interesses do país, porque quem se favorece deste vergonhoso sistema, certamente, nunca vai alterá-lo.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Aécio Neves Nunca Defendeu Minas Gerais

Em homenagem a FHC que assim se referiu aos aposentados, o vagabundo do Aécio Neves nunca defendeu Minas e, supostamente, quer comandar o país?
Compatriotas Mineiros, Minas é mineração. Nossas raízes são mineradoras... do Ouro, do Diamante, das Gemas e do Ferro, além de tantos outros minerais. 
Minas de Felipe dos Santos, de Chico Rei e de Tiradentes. Minas do Ouro Preto, extraído do Rio Tripuí, o Pátrio Ribeirão, na poesia árcade de Claudio Manuel da Costa. Minas das centenas de milhões de toneladas de minério de ferro que são extraídos do subsolo mineiro, pagando royalties, literalmente, a preço de banana.
Enquanto os royalties do petróleo são de 10% sobre o faturamento, os da mineração são de aviltantes 3% sobre o lucro das mineradoras. Uma cortesia do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de seu líder na Câmara, Aécinho Malvadeza, que não só privatizaram a Vale do Rio Doce, a preço, igualmente, de banana (3 bi de US$, um ano depois ela valia 40 bi), como também entregaram uma das maiores mineradoras do mundo ao setor privado, sem contudo adequar a política de royalties concebida, especificamente, para o antigo modelo estatal. Significa dizer que, uma vez privatizada a Vale, a política de royalties deveria ter se adequado, imediatamente, ao novo modelo em que o monopólio e o controle da mineração não eram mais estatais. E, necessariamente, isso representaria um aumento nos royalties, a exemplo do que ocorre, atualmente, com o petróleo ou com a mineração em outros países do mundo. Mas, Aécinho, convenientemente, vez de conta que não viu. E por isso, hoje, na atividade mineradora, Minas e o Brasil têm os menores royalties do mundo. Aliás, nenhum estado da federação sofreu com esse processo do que Minas Gerais, que responde por quase 70% da produção nacional de minério de ferro. 
Quando éramos colônia, pagávamos o quinto para a Coroa, ou seja, 20% sobre toda a produção do ouro. Hoje, que somos "livres" vão levando todo o nosso minério de ferro e nos deixam a apenas 3% sobre o lucro. Tudo, graças a Aécio Neves e FHC.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

A Verdade sobre a Petrobrás: Lembra-se quando a Gasolina custava 1 Real?

Alguém se lembra de quando o litro da gasolina custava 1 real? Fernando Henrique Cardoso não privatizou a Petrobrás, mas foi quase.
Em 1997, FHC promoveu a abertura do capital da Petrobrás. E como forma de proteger e garantir altas rentabilidades para o investidor estrangeiro – isso mesmo: não foi para proteger a empresa, o consumidor brasileiro ou as reservas da Petrobrás – FHC vinculou a venda do produto bruto da Petrobrás, ou seja, o petróleo, ao preço da commodity, negociando em dólar na bolsa de Mercadoria e Futuros de Nova Iorque.
Assim, a Petrobrás passou a produzir em real e a vender seu petróleo pelo preço em dólar fixado pelos mercados externos. Significa dizer que, pouco importa se para produzir um barril de petróleo no Brasil a empresa tenha um custo de 70 ou 100 reais, o preço vai ser sempre determinado pela variação do dólar e do preço da commodity nos mercados internacionais. É mais ou menos como se o cidadão brasileiro trabalhasse no Brasil, recebendo em reais e tivesse que pagar o aluguel em dólar, pelo preço do metro quadrado de Nova Iorque.
Com isso, FHC não só criou um perigoso gatilho inflacionário, já que em havendo aumento do preço do dólar, o petróleo e seus derivados como o diesel e a gasolina passaram, automaticamente, a subir de preço; como também criou a gasolina mais cara do mundo.
Enquanto que na Venezuela é possível encher o tanque de um carro pequeno (45 litros) por 5 dólares, ou seja, 11 reais;  no Brasil isso não se faz por menos de 130 reais.
E a gasolina só não está ainda mais cara, atualmente, porque o atual governo não tem repassado essas variações do dólar e do preço internacional do petróleo para as bombas. E é por isso que, apesar dos aumentos sucessivos de produção e de fenômenos extraordinários como o Pré-Sal, a Petrobrás tem tido suas posições rebaixadas junto as agências de risco internacionais: trata-se de uma forma de o investidor estrangeiro punir a empresa pelo fato dele não estar sendo super-remunerado, em dólar, como definido por FHC. E convenhamos: só coloca preço na Petrobrás quem tem interesse em sua venda.   
Alguém deveria esclarecer ao FHC que o povo brasileiro empenhou o grande esforço de empreender uma das maiores petroleiras do mundo para, essencialmente, prover o país de energia a preços razoáveis e não para ficar remunerando de forma exorbitante o investidor estrangeiro ao custo da gasolina mais cara do mundo.  
Quanto as graves denúncias de corrupção que pairam sobre a Petrobrás o caminho é a Justiça. É assim que deve acontecer na Democracia: errou, pagou. Ocorre que, infelizmente, a Justiça brasileira não atinge a todos. Prova disso é que no caso do Mensalão de Brasília, por exemplo, os envolvidos foram todos julgados e os culpados tiveram sua pena, de acordo com a lei brasileira, encontrando-se os mesmos, inclusive, inelegíveis, fora da disputa eleitoral, coisa até então inédita neste país. Já os mensaleiros do PSDB estão todos livres, impunes, aptos a reincidir e muitos foram reeleitos no domingo passado.                 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Procurado


Deparo-me com out-door fixado na Av. Wilson Alvarenga, região central de João Monlevade, com uma enorme foto do ímprobo e inelegível Carlos Moreira. Deve ser um anúncio de recompensa, pensei. PROCURADO, POR LESAR MONLEVADE EM DEZENAS DE MILHÕES DE REAIS!
Mas, não. Tratava-se de anúncio publicitário de uma ótica local. Quem em sã consciência associaria sua marca à imagem do ex-prefeito mais processado da história de João Monlevade, com bens bloqueados pela Justiça, sucessivas condenações por ato de improbidade administrativa e incurso na Lei da Ficha Limpa?
Vivemos o final dos tempos em que os valores éticos estão todos invertidos, em que malfeitores são idolatrados como deuses.  

Evite marcas que se associam a corruptos!  

sábado, 13 de setembro de 2014

Rio Mineiro





RIO MINEIRO

Ó Rio avermelhado das Gerais,
Quanto do teu vermelho é sangue e nada mais!
Quantos filhos perderam os pais,
Quantos desastres ambientais,
Para que, mundo afora, se enriquecessem com nossos metais!
Terá valido a pena? Mineração nenhuma pode valer a pena
Diante de compensação (royalties) tão pequena.


Nas fotos, aspecto do Rio Itabirito, afluente do Rio das Velhas, após o rompimento de uma barragem de rejeito de minério de ferro, operada pela mineradora Herculano, em Itabirito/MG, ocorrido na última terça-feira, vitimando três funcionários da empresa.  






quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Rompimento de Barragem em Itabirito: Prelúdio do Futuro de Minas Gerais

O rompimento de uma barragem de rejeito da mineração de ferro da mineradora Herculano, ocorrido ontem em Itabirito, vitimando três trabalhadores da empresa e causando expressivo dano ambiental, pode ser apenas o prelúdio de uma fração do que o futuro reserva para Minas Gerais, caso a atual política de compensações do setor de mineração não se altere.
Essas imensas e perigosíssimas barragens de rejeito estão por toda Minas Gerais, muitas delas dentro de bacias de importantes mananciais de abastecimento d’água e, portanto, demandarão monitoramento e manutenção para todo o sempre. E quando o minério de ferro acabar, quem proverá ou pagará pela manutenção desse imenso e instável passivo ambiental?
Não acredite neste engodo de que há minério para mais 300 ou 400 anos, pois a duração da jazida depende apenas da velocidade de sua exploração e a cada dia a tecnologia torna mais rápida a extração do ferro em Minas Gerais. E quando isso acontecer, o que vai ser de Minas? Qual o desenvolvimento que o ciclo da Mineração do Ferro terá trazido a Minas Gerais? Quantos, mundo afora, terão se enriquecido com os metais do subsolo mineiro e o que terá restado a Minas Gerais?
Com a atual política de royalties da mineração (somente 3% sobre o lucro) quase nada tem restado a Minas Gerais, além de cenas trágicas como a de ontem em Itabirito.  

Minas não é mais, essencialmente, mineira como antes

Durante o Ciclo do Ouro, quando o Brasil era colônia de Portugal, quem descobrisse o metal precioso, em Minas Gerais, tinha o direito de minerá-lo. A jazida era então dividida em datas, parte delas cabia ao rei, pagava-se o quinto e o mineiro minerava.
Hoje, o mineiro não pode mais minerar. No caso do minério de ferro impera um sistema que resulta num grande monopólio em que apenas uma empresa controla mais de 70% das ricas jazidas de Minas Gerais.
O ouro, então, virou tabu. Não existe transparência nenhuma na exploração do ouro em Minas  e se o mineiro for até o aluvião e, de forma artesanal, no uso de uma bateia, assim como era há 300 anos, e apurar dois gramas de ouro( R$ 150, 00), depois de um longo dia de trabalho, ele é, imediatamente, preso pela polícia.       

Que Minas Gerais é essa que o mineiro não pode mais minerar?

Em Breve, Teremos que usar Máscaras




Fortemente, contaminado pelo populismo moreirista e temendo “perder votos”, o governo Teófilo Torres se afasta de qualquer política pública séria, voltada para a fiscalização no Município.
O setor de transporte pesado, demandado pela realidade de super-exploração da Mina do Andrade pela Arcelormittal,  então, não é fiscalizado em nada. Inúmeras carretas se utilizam das vias públicas como se fossem pátio rodoviário e nada acontece. Algumas, mais antigas, expelem colunas ascendentes de fumaça negra e tóxica e não são fiscalizadas. O minério de ferro que se perde no transporte rodoviário vai se acumulando pelas sarjetas das avenidas e a Arcelormittal não é chamada a se responsabilizar pelo dano causado ao ambiente urbano. Outras carretas trafegam, livremente, com a caçamba descoberta emitindo particulado rua afora. Também existem aquelas que derramam parte de sua carga nas vias publicas, como demonstram as fotos.
Assim, não há como ter qualidade de vida nesta cidade.

E somada à inoperância deste governo em tudo que demanda a liderança do prefeito, no caso das fotos, as mesmas carretas que derramam parte de suas cargas nas ruas, também são aquelas que transitam, intensamente, sobre as mesmas, levantando poeira em quantidade, que se espalha por todo o centro de João Monlevade. A continuar assim, em breve, teremos que usar máscaras anti poeira.     

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A Trinta Dias do 1º Turno

Invariavelmente, colhe-se o que se planta. E fico, extremamente, feliz em ver que o fenômeno Marina Silva atingiu, certeiramente, logo a candidatura de Aécio Neves, que representa os interesses da parasitária e malévola Elite Brasileira, dos juros altos, da concentração de riqueza, do superávit-primário escandaloso, do entreguismo e da manipulação da mídia.
Nas sociedades mais igualitárias e mais desenvolvidas do mundo, em que suas elites inserem o país num contexto robusto de racionalidade, como Noruega, Finlândia ou Dinamarca,  dificilmente, uma tragédia pessoal como a de Eduardo Campos produzira tamanha reviravolta no processo eleitoral como a que se verificou no Brasil, recentemente. E o motivo disso é simples: indivíduos inseridos em contextos lógicos tendem a tomar suas decisões de forma racional. Assim, como a tragédia de Eduardo Campos, logicamente, não torna Marina mais apta a governar o Brasil, tal evento não surtira maiores efeitos naquelas sociedades. 
Mas, como estamos no Brasil, onde a Elite Nacional, para manter seu parasitismo e seus desvios mil, se recusa, terminantemente, a promover um contexto filosófico mínimo no país, capaz de ensinar o indivíduo a pensar e a raciocinar e, ao contrário, induz tudo para o passional, Aécio já era, vítima dessa mesma passionalidade: o feitiço virou-se contra o feiticeiro.
Contudo, neste momento, a cerca de 30 dias do primeiro turno das eleições e apesar deste país, propositalmente, passional, acredito que, uma vez exaurida toda aquela comoção dos dias que sucederam a morte de Eduardo Campos e com novas denúncias sobre a Petrobrás, relacionadas ao nome de ex-governador de Pernambuco, acredito que Marina deve perder seu fôlego, se é que se pode atribuir tal aptidão a quem preenche o perfil de uma tuberculosa. Afinal, apesar de toda a irracionalidade que salta aos olhos neste país, o Brasil tem a sua disposição as novas mídias que foram determinantes na eclosão dos históricos Protestos de Junho de 2013 e que, da mesma forma, também serão determinantes neste pleito. 

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Minério de Ferro para o Hospital Margarida


Como a Arcelomittal não apresenta dado algum sobre a superexploração do Andrade, vou tentar apresentar alguns números no sentido de esclarecer a magnitude de tamanha riqueza, que diariamente, circula em nossas ruas.
Atualmente, corre a informação extra-oficial de que são extraídas da Mina do Andrade cerca de 300 carretas diárias de minério de ferro, com uma média de 40 toneladas por veículo (há dias em que o número de carretas sobe para 360). Considerando o preço da tonelada do minério de ferro, em julho de 2014, em 95 dólares e a cotação atual da moeda americana, em 2 reais e 20 centavos, conclui-se que a empresa fatura diariamente, o soma de 2 milhões e 508 mil reais. Em trinta dias, o faturamento da mineração no Andrade alcança a incrível soma de cerca de 75 milhões e 240 mil reais. Isso, considerando apenas o ferro escoado em carretas, sem levar em conta o que é transportado pela linha férrea.
Por certo, a cava da Mina do Andrade se encontra localizada no município de Bela Vista de Minas, para onde são recolhidos os respectivos royalties: apenas 3% sobre o lucro da mineradora. No entanto, como é Monlevade que absorve todo o ônus sócio-ambiental da atividade mineradora do Andrade, apresenta-se justa e razoável a necessidade da empresa contribuir com o custeio do Hospital Margarida, até mesmo como forma de compensar o Município pelos transtornos e danos causados pelo transporte rodoviário do minério de ferro. Além do mais, o Hospital também atende à população de Bela Vista, como os de toda a região.
Há que se ter em mente ainda que o Hospital Margaria foi concebido, construído e mantido durante décadas pela saudosa Belgo-Mineira, cujo desligamento com a casa de saúde se deu de forma unilateral e muito abrupta, não obedecendo a um procedimento escalonado e paulatino que propiciasse maior estabilidade econômica para o Hospital.
Exemplo semelhante é o de Ipatinga, onde a Usiminas mantém o Hospital Márcio Cunha.
Não há lei que obrigue a Arcelormittal a colaborar com o custeio do Margarida. Mas, moralmente, a empresa não só pode como também deve se unir aos esforços para manter o Hospital de Louis Ensch longe das crises financeiras e do risco de fechamento de setores importantes do hospital. E aquele valor de 240 mil reais que excede o faturamento mensal de 75 milhões com a mineração já seria algo bastante expressivo. Não é possível que tanta riqueza não possa se traduzir em justos benefícios para o cidadão monlevadense e para todos  os demais que buscam atendimento no Hospital.                    

Gambiarra



Uma das fortes marcas dos governos Moreira foi a gambiarra. O Pretenso Santa Madalena e a trincheira do Moreira que o digam.
Como Moreira se encontra, festejadamente, inelegível pela lei da Ficha Limpa, o ex-prefeito-improbo busca sobrevida nos filhos de Mauri, atuando como muleta política dos mesmos. Ademais, Teófilo e Moreira são egressos do mesmo nicho eleitoreiro e aliados de primeira ordem.
Assim, como não poderia ser diferente, o moreirismo acaba afetando a atual administração de forma muito marcante.
Recentemente, o governo Teófilo Torres re-asfaltou parte da Avenida Wilson Alvarenga nas imediações da chamada trincheira do Moreira, desviando-se, porém, de nivelar a alvenaria dos bueiros naquele ponto da via. Ao invés disso, recorreu-se aos assentos catedráticos da mais pura gambiarra moreirista para soldar vergalhões sobre as grades dos tais bueiros. Quando vi funcionário da Prefeitura executando o serviço, me indaguei: será que ele não vê o trânsito de carretas, com peso acima de 40 toneladas?
Como demonstram as fotos, invariavelmente, a lei do menor esforço resulta em esforço dobrado e em se tratando de esforços públicos quem paga o pato é o contribuinte monlevadense, em meio aos solavancos do bueiro desnivelado.         

    

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Margarida na Lei de Responsabilidade Fiscal


Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal (art. 15 e seguintes), o emprego de recursos públicos na instalação de estrutura demandante de custeio, como a construção de um Pronto Socorro ou de um CTI, deve ser acompanhada de  “estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes” e de “declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias”. Do contraio, tal ação pode ser considerada não autorizada, irregular e lesiva ao patrimônio público.
Significada dizer que ao se instalar o Pronto Socorro e o CTI do Margarida, sem que fosse garantido o custeio de tais estruturas, os envolvidos, inclusive os figurões do governo de Minas, como Danilo de Castro, violaram, frontalmente, os ditames da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Ademais, uma política de saúde pública que se orienta, majoritariamente, para a instalação de estruturas físicas, sem que haja a responsabilidade em se garantir o custeio das mesmas, revela o interesse ávido e imediato em execução de voluptuosas obras de engenharia civil.  É uma situação que demanda profunda análise sobre os contratos de execução de obras no Margaria, já que, como ocorreu com o malfadado Santa Madalena, o que vem importando parece na saúde pública monlevadense, nesses últimos 15 anos, é a instalação de estrutura por empreiteiras contratadas, figurando o atendimento para a população como uma possível e, muitas vezes, remota conseqüência disso tudo. É a política do “construir é preciso, o resto que se dane!” Quem são essas empreiteiras e até onde vão seus interesses junto à Administração Pública?      

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Que Crise é essa no Margarida?

Foto: http://zegeraldodoespinhacooficial.blogspot.com.br/2012_08_01_archive.html

Estranho! Até pouco tempo atrás, a administração do Hospital Margarida, festejada em palanques de inaugurações fabulosas, amplamente, divulgadas pela mídia, contando com a presença de Danilo e Rodrigo de Castro, Mauri Torres, Carlos Moreira, Lucien Marques, Guilherme Nasser e outros, vinha de vento em polpa. Agora, já está em crise, justamente, depois de uma auditoria realizada pelo Ministério da Saúde, em que se constatou que o Margarida e a Secretaria de Saúde não possuem grande parte da documentação necessária à comprovação dos gastos referente ao repasse mensal de recursos públicos que o Município realiza para com aquela casa de saúde. Documentação esta que, aliás, até agora não apareceu.
É preciso agora que as instituições cobrem, tanto Secretaria de Saúde, quanto do Hospital uma resposta séria e honesta sobre o que, realmente, está acontecendo e de onde vem esta crise.          

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Marina


Infelizmente, a Marina é fraca em todos os sentidos. Demonstrou fraqueza, por exemplo, ao não conseguir recolher as assinaturas suficientes para fundação de seu partido político, aquele travestido de Rede Sustentabilidade. Para quem pretende, agora, votar em Marina, recomenda-se prudência, pois o voto deve ser consciente e não movido pela paixão ou pela comoção momentânea gerada pela tragédia de outrem. Recomenda-se também uma análise profunda sobre o vice da Mariana, pois a franqueza desta candidata não é apenas política. O cotidiano imposto pela Presidência da República, além de robustez política, também demanda saúde física, coisa que a Marina não tem e que, paradoxalmente, salvou a sua vida: tivesse a Marina condições de acompanhar o frenético ritmo de campanha empreendido por Eduardo Campos, ela não utilizaria vôos comerciais para se deslocar pelo país.
Numa situação muito brasileira em que os mortos, automaticamente, se tornam santos e a então canonização popular de Eduardo Campos aproveita, momentaneamente, a Marina Silva, tenho consciência de que vou despertar a ira de muita gente com o que vou afirmar adiante – mas, que se dane: Marina não suporta seis meses de Presidência da República, ela tem o perfil de uma tuberculosa.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Retroescavadeira da Prefeitura é Flagrada em Terreno Particular







As imagens capturadas em plena manhã de domingo, 20/07/2014, e divulgadas no Grupo Transparência Monlevade, do vereador licenciado e atual secretário de serviços urbanos Sinval Jacinto, monitorando o serviço realizado por uma retroescavadeira da Prefeitura em terreno particular são muito graves.
Sinval tenta justificar que o serviço se trataria da limpeza de um córrego, mas não apresenta o devido licenciamento ambiental para tal, havendo ainda testemunhas de que o maquinário da Prefeitura também vem sendo utilizado para executar outros serviços naquela propriedade particular.   
Além de um prefeito acusado de funcionário fantasma em Nova Serra, de uma secretária de fazenda investigada por uma produtiva CPI, em Nova Era, de um secretário de meio ambiente acusado de assédio sexual, Monlevade, agora, também tem secretário que, descaradamente, faz uso privado da coisa pública. Não vou nem citar o envolvimento de Mauri no Mensalão Tucano.